Cateterismo vesical
Procedimento para drenar urina com segurança, privacidade e higiene
Indicações comuns: retenção aguda, monitorização precisa de diurese, cuidados paliativos selecionados. Diretrizes que seguimos: CDC/HICPAC – prevenção de CAUTI; ANVISA – Protocolo de segurança


Sondagem naso/orogástrica
Procedimento de introdução de cateter no nariz ou boca até o estômago para alimentação/medicação ou descompressão.
Indicações comuns: dificuldade de deglutição, risco de aspiração, descompressão gástrica, cuidados paliativos.
Diretrizes: recomendações de segurança em terapia nutricional (ASPEN), ANVISA – Protocolo de segurança.


Aspiração de vias aéreas e limpeza de traqueostomia
Procedimento com finalidade de remoção de secreções de vias aéreas com técnica segura e cuidados diários do traqueóstomo (higienização, troca de curativo, checagem de cânula). Age na melhora da respiração e previne obstrução, pneumonia e lesão de mucosa.
Indicações: acúmulo de secreção, tosse ineficaz, traqueostomia em uso, cuidados paliativos. Diretrizes: recomendações de segurança em terapia nutricional (ASPEN), ANVISA e /Resolução COFEN n° 557/2017.


Manejo de bolsa de estomas intestinais e urinárias
Troca da bolsa e cuidados da pele ao redor da estomia (estoma), prescrição de adjuvantes para prevenção de lesão de pele, educação e capacitação para familiares e cuidadores.
Importância: pele periestoma íntegra evita dor, vazamentos, infecção e internações.
Indicações: rotina, vazamento, desconforto, alteração de pele.
Diretrizes: WOCN (cuidado do ostomizado e pele periestoma; guia 2024), ASCRS 2022 (cirurgia de estomas).


Administração de medicamentos endovenoso, intramuscular e hipordóclise


Tratamentos com medicamentos na veia, no músculo ou no subcutâneo (hipodermóclise) – opção confortável e eficaz no domicílio.
Importância: padronização que evita erros, flebites, dor e reações indesejadas; hipodermóclise é segura para hidratação/analgesia em idosos.
Indicações: antibióticos, antieméticos, analgesia, hidratação, quando via oral é limitada.
Diretrizes: WHO – práticas seguras de injeção; ISMP – boas práticas para IV push e bombas de infusão; ANVISA – protocolo de segurança de medicamentos; SBGG – hipodermóclise, Parecer técnico COFEN n° 003/2023.
Retirada de pontos pós-cirúrgico
Remoção asséptica de suturas no tempo adequado, com avaliação da cicatrização e laserterapia.
Importante: tirar antes do período prescrito ou sem avaliação pode reabrir ferida; após o período prescrito afeta a estética da cicatrização e possíveis infecções.
Indicações: conforme tempo/cirurgia e avaliação da ferida.
Diretrizes: Princípios de prevenção de infecção (WHO/ANVISA) e curativos baseados em evidências (WHS).


Lavagem de ouvido - Realizado por médico ou enfermeiro
Remoção de cera impactada com técnicas seguras (irrigação/remoção manual).
Importância: alivia zumbido, coceira e perda auditiva; feita com critérios para não ferir o tímpano.
Indicações: tampão ceruminoso sintomático.
Diretrizes: AAO-HNSF – Guideline Cerumen Impaction (critérios, contra indicações e técnica), Parecer COFEN n° 05/2019.


Drenagem de abscesso - Realizado por médico
Incisão e drenagem estéreis de coleção de pus, com analgesia local e curativo, é o tratamento principal de abscesso cutâneo; antibiótico é adjuvante conforme risco.
Indicações: flutuação/dor localizada, sinais infecciosos.
Diretrizes: IDSA – infecções de pele e partes moles (I&D como pilar; avaliação de antibiótico).

